Esse é o Marília Atlético Clube, da cidade de Marília, interior do estado de São Paulo. Também chamado de MAC, foi fundada em 12 de abril de 1942 com o nome de Esporte Clube Comercial e a partir de 1947, passa a se chamar Marília Atlético Clube.
Campeão Amador do Interior com apenas um ano de vida, em 1943, profissionalizou-se em 1953, sendo que o seu primeiro jogo profissional foi disputado contra a equipe do Rio Claro, uma vitória por 3 a 1 no estádio Bento de Abreu. Neste mesmo ano, faz sua estreia na Segunda Divisão do Campeonato Paulista, herdando a vaga deixada pela Associação Atlética São Bento, também de Marília.
O clube que começou com uma história muito bonita com o título em seu primeiro ano, viu sua torcida protagonizar uma história horrenda ainda no início de sua vida profissional.
No Campeonato Pata de 1953, seu primeiro torneio como equipe profissional, faz uma boa campanha, chegando à fase final, onde seis equipes (MAC, Noroeste, América, Bragantino, Paulista e Ferroviária) jogavam entre si em turno e returno, e o campeão conquistaria a vaga para o acesso à elite do Paulistão da próxima temporada. Após três rodadas, o Noroeste liderava com seis pontos, seguido pelo Marília que estava com cinco, sendo que o jogo da 4ª rodada seria o confronto entre os dois times, no estádio Bento de Abreu em Marília, em 18 de abril de 1954, apitado pelo árbitro José Benedito Siqueira.
O MAC sairia na frente no placar, porém viu o Noroeste conseguiu virar a partida para 2 a 1, placar final do jogo. Após o apito final, a torcida maqueana, revoltada com os acontecimentos, invadiu o campo e deu início a uma batalha campal, brigando com os policiais, assim como quebrando as dependências do estádio. A história diz que os torcedores invadiram o vestiário do árbitro e o espancaram. Desmaiado, foi levado para a Santa Casa dado como morto, tamanha foram as agressões. Porém, o saldo do jogo para ele foram três costelas quebradas e algumas escoriações, ficando internado por alguns dias.
Por conta deste incidente, o time foi punido pela FPF com a perda de todos os pontos conquistados, assim como os seus jogos como mandante no decorrer do campeonato seriam disputados na casa do adversário.
O clube foi campeão da Série A2 Paulista por duas vezes, em 1972 e 2002. No âmbito estadual, sempre foi um clube que frequentemente disputou as divisões inferiores e vez ou outra chegou à elite do futebol paulista.
Montado com arte própria baseada em um uniforme antigo sob lentes de 45mm.
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