Esse é o Racing Club de Avellaneda, da Argentina. É um dos clubes mais tradicionais do país, sendo considerado uma das cinco maiores forças do futebol argentino.
Fundado em 1903, depois de um encontro entre representantes do Barracas e do Colorados, dois clubes que haviam surgido anos antes, também na cidade de Avellaneda. No acordo, estava o objetivo de criar um novo time para a região – o qual logo cresceu e se tornou gigantesco.
A primeira camisa do Racing foi branca. No ano seguinte a fundação, o clube usou uniforme com faixas verticais amarelas e pretas, substituído após uma semana por uma camisa com o desenho de dois quadrados celestes e dois quadrados rosas na parte frontal. Em dezembro de 1910, o Racing mudou a camisa que passou a trazer faixas verticais celestes e brancas (cores da bandeira argentina), em menção ao centenário da Revolução de Maio. Com a crescente popularidade do clube, sobretudo, pela estreia na divisão de elite, o uniforme foi adotado de forma definitiva.
O clube batalhou em divisões inferiores em seus primeiros anos de atuação e, em 1910, a equipe conseguiu o seu primeiro acesso para a primeira divisão do futebol argentino. A partir daí, ocorreu uma série de títulos que colocou o time de Avellaneda como o segundo maior vencedor da era amadora do esporte na Argentina. Foram nada mais nada menos do que nove títulos da Primeira Divisão do Campeonato Argentino, entre os anos de 1913 e 1925. Para se ter uma ideia da grandiosidade e dominância do Racing, o clube venceu a principal competição do país todos os anos de 1913 a 1919. Após a profissionalização do futebol, até 2023, o clube alcançou outros nove títulos argentinos.
Com isso o Racing foi o primeiro time a ganhar sete campeonatos nacionais seguidos no amadorismo e depois foi o primeiro time a ganhar três campeonatos nacionais seguidos no profissionalismo, o primeiro time de futebol da Argentina a ganhar a Copa Intercontinental, em 1967, e o primeiro a ganhar a Supercopa Sul-Americana, em 1988.
Hoje o clube é um dos principais vencedores do país, com 18 títulos de campeão argentino nos anos de 1913, 1914, 1915, 1916, 1917, 1918, 1919, 1921, 1925, 1949, 1950, 1951, 1958, 1961, 1966, 2001, 2014 e 2019, mais seis campeonatos internacionais (Copa de Honor de 1913, Copa Aldao de 1917, Copa Aldao de 1918, Copa Libertadores de 1967, Copa Intercontinental de 1967 e Supercopa Sul-Americana de 1988) e quinze taças nacionais.
Em seu site oficial, o Racing Club tem uma aba dedicada exclusivamente para ídolos que formaram e fizeram parte da história do clube. Muitos deles são referentes a uma época muito mais antiga do clube, a exemplo de Norberto Anido, Arnaldo Ballay, Evaristo Barrera, Alfio Basile, Ángel Betular, Natalio Perinetti, Gustavo Costas, Agustín Cejas, Diego Milito e Albertino Ohaco, considerado o maior jogador da história do Racing Club.
Em 1999 o Racing Club abriu falência, mas seus torcedores ajudaram o time a se recuperar. É o primeiro clube argentino a ser administrado por uma empresa: Blanquiceleste S.A. Em 2001, apenas dois anos após esse processo, o Racing ganhou o campeonato Apertura, quebrando um jejum de 35 anos sem títulos nacionais.
Em dezembro de 2008 a empresa Blanquiceleste S.A. parou de administrar o Racing e Rodolfo Molina se tornou o novo presidente do clube. Nesse ano o Racing quase foi rebaixado novamente, salvando-se na repescagem.
Depois de tudo isso o clube foi campeão argentino da temporada 2018/19 e conseguiu se reestruturar e montar um time com medalhões como Cristaldo, Cvitanich, o chileno Mena e o grande astro do time, Lisandro Lopes.
Montado com arte própria sob lentes de 45mm.
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