SELEÇÃO DA CROÁCIA

Essa é a Seleção Croata de Futebol, a equipe de futebol que representa a Croácia nas competições da FIFA. Tem sido apontada como uma das seleções mais fortes, desde a separação da Iugoslávia, no início dos anos de 1990. Por muito pouco a seleção não foi campeão do mundo em 1998, sua primeira Copa do Mundo.

A primeira participação da Croácia como um país independente em um torneio internacional foi a Eurocopa de 1996. A nova seleção ganhou destaque pela camisa quadriculada e apresentou um bom futebol. Ficou entre as oito melhores, naquela, até então, inédita participação.

O uniforme da seleção faz referência ao “Brasão das armas Croatas” que fica no centro da bandeira da Croácia, que também tem três listras horizontais em azul, o branco e o vermelho. O xadrez em vermelho e branco é um dos componentes mais fortes da identidade do país, porém tem origem controversa e três possíveis explicações:
1) Etnias da população: A população croata é composta por duas etnias, e as cores representam elas: a Croácia Vermelha e a Croácia Branca.
2) Lenda de rei croata: A lenda conta que o rei Drzislav foi desafiado pelo governante de Veneza, Pedro II Orseolo, em uma guerra pelo controle da Dalmácia, uma região croata. Os dois compartilhavam uma paixão pelo xadrez e quem conquistasse o desafio ganharia liberdade. Drzislav venceu e decidiu eternizar o xadrez como símbolo de sua vitória.
3) Homenagem à flor Fritillaria: A flor pode ter as pétalas quadriculadas e é comum no país e também remete ao quadriculado croata.

Voltando ao futebol, a Croácia pôde participar das eliminatórias europeias como país independente pela primeira vez apenas na preparação para a Copa de 1998, na França, quando ficaram em segundo lugar no seu grupo e eliminaram a Ucrânia na repescagem.

A equipe tinha Davor Šuker do Real Madrid e Zvonimir Boban do Milan como suas principais estrelas, mas estava recheada de ótimos jogadores como o experiente Prosinecki, Stanic, Bilic, Jarni e outros. A Cróacia entrou no Grupo H que tinha Argentina, Jamaica e Japão. Conseguiu o segundo lugar, com tranquilidade e antecedência (na segunda rodada) , após vencer na estreia por 3 a 1 a Jamaica e o Japão na segunda por 1 a 0. Mas fechou a fase com uma derrota de 1 a 0 para a Argentina. Assim, conquistou seis pontos, marcou quatro gols e sofreu dois. Na fase final, os croatas surpreenderam. Nas oitavas de final, com uma vitória por 1 a 0 sobre a Romênia, que foi cabeça de chave e líder do grupo G. Nas quartas uma grande exibição e mais uma vitória, agora sobre a forte Alemanha por 3 a 0. E assim chegou a semi-final contra a França, que jogava em casa. Abriu o placar e encerrou o primeiro tempo vencendo por 1x0, com um pé na final da Copa do Mundo. No segundo tempo, com a França atacando de todas as formas possíveis, mais no coração do que na técnica, os franceses viraram para 2 a 1, com dois gols super improváveis do lateral direito Thuram, os dois únicos gols do zagueiro em sua carreira na seleção. Na disputa pelo terceiro lugar, venceu os Países Baixos (Holanda) por 2 a 1 e assim fechou com “chave de ouro” a histórica campanha com o terceiro lugar no mundial. Por muito pouco a seleção não foi campeã mundial naquele ano, mas teve o artilheiro da Copa: Davor Šuker com 6 gols.

Em 2002 e 2006 a seleção fez campanhas fracas, sendo eliminada na primeira fase. Não conseguiu se classificar para a Copa de 2010. Em 2014, no Brasil, a seleção voltou a ser eliminada na primeira fase, porém o melhor estava por vir.

Classificando-se para a Copa de 2018 com dificuldade, os croatas caíram no Grupo D com Nigéria, Argentina e Islândia. Conseguiu o primeiro lugar com tranquilidade. Conquistou 9 pontos, marcou sete gols e sofreu apenas um, superando a campanha da fase de grupos da seleção liderada por Davor Šuker em 1998. Nas oitavas-de-final passou pela Dinamarca após empate em 1 a 1 e vitória por 3 a 2 nos pênaltis, com direito a três defesas do goleiro Subašić. Nas quartas-de-final, o selecionado encontrou a dona da casa, Rússia, e garantiu, pela 2ª vez em sua história, a vaga na semifinal após empate em 2 a 2 e, nos pênaltis, vitória por 4 a 3. De volta às semifinais após 20 anos, a Croácia enfrentou a Inglaterra e venceu por 2x1, com o gol da virada  marcado por Mario Mandžukić apenas no segundo tempo da prorrogação e consequente levando à classificação heroica da Croácia para o duelo final, valendo a taça da Copa, contra a seleção francesa.

A final da Copa do Mundo de 2018 entre Croácia e França foi realizada no dia 15 de julho de 2018, no Estádio Luzhniki, em Moscou. A seleção croata foi derrotada pela França por 4 a 2 ─ gols marcados por Mandžukić contra, Griezmann, Pogba e Mbappé; Perisic e Mandžukić ─ e terminou com o vice-campeonato, encerrando assim a melhor campanha de sua história.

Na Copa de 2022, no Catar, a Croácia jogou sem o mesmo brilho de 2018, com um time ainda mais fechado, e entrou para o hall de carrascos do Brasil, ao eliminar a seleção Brasileira nas quartas de final, para perder na partida seguinte. 

Time confeccionado com arte própria sob lentes de 45 mm.

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