Esse é o Clube Atlético Guaçuano, um clube brasileiro de futebol da cidade de Mogi Guaçu, interior do estado de São Paulo. Atualmente disputa a quinta divisão do campeponato paulista de futebol.
Fundado em 1929 e assim como a maioria dos clubes de futebol do interior paulista, o Clube Atlético Guaçuano, tem suas origens ligadas ao futebol amador. Um grupo de entusiastas esportistas se reuniu no antigo e tradicional Cine República, um espaço cultural da época e fundaram o então chamado “Club Athletico Guassuano”, para organizar um novo clube de futebol. O verde e branco são as cores do clube, que tem como mascote o “Mandi”, um peixe muito comum no interior do Estado e outrora abundante nas aguas do rio que leva o nome da cidade: Mogi Guaçu.
Seu estádio, o “Camachão”, foi inaugurado em 1930 e até hoje é o principal estádio de Mogi Guaçu e onde o “Mandi” manda seus jogos. Em 1951, passou a levar o nome de Alexandre Augusto Camacho.
Após sua fundação, há quase 100 anos, o “Atlético” como era mais conhecido pelos torcedores antigos ou o “Guaçuano” como dizem os mais novos, representou a cidade de Mogi Guaçu em vários campeonatos amadores do Estado, até que em 1958 se sagrou Campeão do Amador Regional, vencendo o sempre empolgante “derby” da cidade diante do Cerâmica Clube.
O “Mandi” ficou inativo de 1959 até 1974, quando então aconteceu a primeira participação no futebol profissional, assumindo a vaga deixada pelo Grêmio Esportivo Guaçuano e disputando a Segunda Divisão do futebol paulista.
Em 1975, mais exatamente no dia 28 de setembro, o “Mandi” empatou em 0 a 0 com a A. E. Laranjalense, em Laranjal Paulista e faturou o titulo da série Petronilho de Brito da Segunda Divisão de Profissionais. Mesmo com o título conquistado, não houve acesso para a Intermediária de 1976 e o “Mandi” mais uma vez jogou a conhecida “segundona”.
No ano de 1977, o clube caiu para a Terceira Divisão. Retornando à "segundona" em 1980.
Em 1981, o clube voltou a celebrar glórias, conquistou o título do Grupo Azul da Segunda Divisão, com uma vitória histórica sobre o Mogi Mirim E. C. Após dois empates, um terceiro jogo foi marcado para a cidade de Limeira, que foi literalmente invadida pelo torcedor guaçuano que comemorou muito a emocionante vitória por 4 a 3 em cima de seu maior rival. Outro titulo importante conquistado no ano de 1981 foi o de “campeão estadual de juniores ”, coroando-se assim o excelente trabalho de base realizado naquele ano.
No ano de 1992, conquistou o vice-campeonato da Segunda Divisão. O acesso veio dentro Estádio Alexandre Augusto Camacho, após um empate diante do C.A.U. Iracemapolense, da cidade de Iracemápolis. Novamente, no ano seguinte não pode consolidar o acesso, pois seu estádio, não obedecia à capacidade mínima de dez mil espectadores. Além disso, o clube passou por uma crise financeira que impediu os investimentos necessários para disputar a competição.
Em 1994, com a reestruturação das divisões do Campeonato Paulista, o Guaçuano voltou à disputa na então Série B3, sexto nível estadual, sem equivalência no sistema atual.
Por mais de 30 anos o clube oscilou entre as divisões inferiores do campeonato paulista. Em 2015, sem estádio em condições de receber partidas oficiais e com diversos problemas extra campo, iniciou-se um período de inatividade do “Mandi” o qual perdurou até o inicio deste ano de 2019, quando uma nova diretoria foi eleita e empossada, reacendendo assim a esperança em cada um dos milhares de torcedores do Clube Atlético Guaçuano de que ele volte a brilhar novamente.
Em 2022 o Clube voltou a disputar as competições de Base organizadas pela Federação Paulista de Futebol.
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