REAL BETIS, DA ESPANHA, DE ROUPA NOVA

Esse é nossa versão do Real Betis Balompié, uma equipe de futebol da cidade de Sevilha, na Espanha. Atualmente tem uma das maiores torcidas da Espanha, com números similares aos do Valencia e Athletic de Bilbao. Seu maior rival é o Sevilla Fútbol Club. 

Tudo começou em 1907, quando um grupo de estudantes da Escola Politécnica criou o Sevilla Balompié. Vestiam-se de branco e azul. Em 1908, passou a se chamar de Atlético Hispalense, en o final desse mesmo ano passsou a se chamar Bética Hispalense. Depois disso, em 1909 alguns membros do Sevilla F.C. resolveram abandonar o clube e fundaram seu próprio clube, chamado Betis F.C.

Em 1914 a diretoria do Sevilla Balompié e do Betis F.C. aprovam a fusão de ambos os clubes. Desta forma surge o Betis Balompié, que por motivos sentimentais se considera que o nascimento do clube teve lugar antes. Um parente do presidente do clube e ministro do Rei Alfonso XIII conseguiu que o Rei outorgasse ao clube o título de Real.

Daí até a criação do Campeonato Espanhol, em 1929, o Betis manteve suas atividades disputando torneios regionais, como a Copa da Andaluzia, sempre enfrentando o Sevilla, em uma rivalidade que prevalece até hoje. Começou a disputar a competição nacional na segunda divisão, e por lá ficou até a temporada 1931/32, quando foi campeão e obteve o acesso. Foi a primeira equipe da Andaluzia a disputar a elite do futebol espanhol. E o sucesso veio logo nos primeiros anos. Com um quinto e um quarto lugares nas primeiras duas temporadas, o Betis mostrou que tinha força para brigar com os grandes.

Foi a terceira temporada em 1934/1935, na primeira divisão, porém, a que mais marcou a história do clube de Sevilha. Com ótima campanha, o Betis surpreendeu os favoritos Real Madrid e Barcelona e conquistou seu primeiro e único título do Campeonato Espanhol. 

Em 1998 o clube ganhou destaque em todo o mundo ao contratar o meia-atacante Denílson, jogador do São Paulo que estava na seleção brasileira disputando a Copa do Mundo da França, por US$ 32 milhões, a maior venda de um clube até então. Infelizmente para o clube, o jogador jamais apresentou uma performance que justificasse esse valor. Com temporadas ruins, pouquíssimos gols e poucas assistências, o jogador amargou vários períodos no banco. O atacante passou o ano de 2000 emprestado ao Flamengo e, quando retornou à Espanha, reencontrou seu time na segunda divisão e precisou encarar um semestre a Série B espanhola. Mesmo contra adversários mais fracos, não conseguiu brilhar e marcou só um gol em 21 partidas. Denílson melhorou um pouco de rendimento depois do retorno do Betis à elite e em 2001/2002, voltou a ser titular absoluto da equipe, garantindo sua vaga na seleção brasileira pentacampeã na Copa de 2002. Na temporada seguinte, disputou a Copa da Uefa (hoje Liga Europa) e, em 2005, já novamente na reserva, ganhou a Copa del Rey. Após a conquista, foi liberado para se transferir para o Bordeaux. Mesmo abrindo mãos dos direitos econômicos do jogador, a equipe espanhola ainda continuou pagando parte do seu salário por um ano. O meia passou de jogador mais caro do mundo para ser mais um que o clube paga para não ter mais em seu elenco. Nunca saberemos o que teria sido do clube se tivesse investido todo esse dinheiro em outros jogadores.

Além do título de 1934/35, suas duas outras principais conquistas foram as Copas del Rey de 1977 e 2005, essa segunda conquista com o Denilson no banco, enquanto Edu (ex-São Paulo) e Marcos Assunção, esse em sua melhor fase, eram titulares absolutos.

Nossa versão foi feita em lentes de 45mm com arte inspiradas nos times do amigo Marcelo, da Liga MCM.

Entre os clubes espanhóis, temos na coleção Albacete, Arenas, Atlético de Madrid, Athletic Bilbao, Barcelona, Betis, Barco, Celta, Espanhol, Europa, Getafe, Hercules, La Coruña, Mallorca, Ciudad de Murcia, Rayo Vallecano, Racing SantanderReal Madrid, Real Sociedad, Real Unión, Sevilla, Unionistas de Salamanca, Valencia, Valladolid e Villareal.

Comentários