RIO BRANCO AC, DE VITÓRIA-ES, ESPECIAL PARA A LIGA PIRATA

Este é o Rio Branco Atlético Clube, um clube de futebol profissional brasileiro da cidade de Vitória, no Espírito Santo. É o clube recordista de títulos do Campeonato Capixaba, tendo já conquistado 38 vezes. Apesar de sua sede ser na capital do estado, costuma mandar seus jogos no Estádio Kleber Andrade, localizado em Cariacica. Faz com o Vitória o maior clássico da cidade, o Vi-Rio, e com a Desportiva Ferroviária realiza o Clássico dos Gigantes, o maior clássico do estado.

Feito especialmente para o próximo torneio da Liga Pirata. A Copa União 87 já tem local e data! Vai ser no dia 7 de setembro, um sábado, na Rua Dr. Cesar, 838, das 9h as 13h. Devido ao limite de horário, serão no máximo 18 malucos brigando pelo título de Campeão Pirata!

Veja aqui o GUIA DA COPA UNIÃO 87 da Liga Pirata.

Fundado em 1913 por um grupo de jogadores impedidos de jogar nos outros clubes de futebol da época. Nasceu com o nome de Juventude e Vigor, mas em 10 de fevereiro de 1914 resolveram homenagear o então Chanceler José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão de Rio Branco.

Até o ano de 1934, o Rio Branco já havia conquistado dois bicampeonatos (1918–1919 e 1929–1930) e outros dois estaduais (1921 e 1924), mas foi no período entre 1934 e 1951 que o Capa-Preta ganhou sua maior sequência de títulos: Um hexacampeonato (1934–1939), um bi (1941–1942), um tri (1945–1947) e os campeonatos de 1949 e 1951.

Jogando no Estádio Governador Bley quando mandante, o capa-preta fez uma boa campanha na Copa dos Campeões da FBF de 1937, considerado a primeira edição do Brasileirão, em que ficou em terceiro lugar no quadrangular decisivo, na frente da Portuguesa, tendo antes eliminado a Liga da Marinha pela fase preliminar. Como destaque, uma vitória sobre o Fluminense por 4 x 3. Chegou ao seu último jogo com chances de título, precisando vencer o Atlético-MG (ambos possuíam 5 pontos; o Fluminense liderava com 6 pontos, mas não jogaria mais), para então torcer para que este não vencesse a Portuguesa. Porém, perdeu para o Galo por 5 x 1, que foi declarado campeão, antecipadamente, neste jogo. Antes, em casa, empatou com o time mineiro em 1 a 1, o primeiro empate da história do Campeonato Brasileiro.

Cinquenta anos  depois, logo após vencer dois estaduais seguidos (1982 e 1983) e ser terceiro lugar em 1984, o Rio Branco conquistou o título estadual de 1985 diante de 27 mil torcedores e garantiu vaga no Campeonato Brasileiro da Série A de 1986. 

O Capa-Preta conseguiu boas vitórias naquele campeonato: Duas vitórias sobre o Vasco da Gama-RJ (2 a 1 em São Januário (RJ) e 1 a 0 no Kleber Andrade), 2 x 0 sobre o Ceará-CE, 2 a 1 em cima do Internacional-RS, 4 a 0 no Piauí, 2 a 1 no Atlético-GO e 1 a 0 no Náutico-PE em Pernambuco, além de vitórias sobre times como Operário-MT e Nacional-AM. Era a época em que os clubes de fora temiam jogar no Espírito Santo, pois a pressão da torcida era imensa. Em seus 12 jogos como mandante, o "Capa-preta" levou mais de 157 mil pessoas ao Kleber Andrade e ao Engenheiro Araripe. No jogo contra o Vasco da Gama-RJ, o público presente foi de 50 mil espectadores como demonstra a Revista Placar daquela época.

Em 1987, na famosa Copa União, participou no módulo amarelo, ou seja, o módulo com os clubes ignorados pelo Clube dos 13.

A década de 1990 até o início dos anos 2000 foi um período complicado para o Rio Branco. Nessa época, o clube se endividou e viveu um jejum de 24 anos sem títulos. Em outubro de 2003, apaixonados capa-pretas começaram a fazer um movimento na esperança de ajudar o Rio Branco, que estava em dificuldades. Em 2005, o Rio Branco foi rebaixado no Campeonato Capixaba pela primeira vez, mas o descenso aconteceu sem o alvinegro entrar em campo. Com crise financeira, a diretoria desistiu da disputa. Ainda em 2005 o Brancão jogou a Série B com jogadores emprestados pelo Vilavelhense e conseguiu retornar à Série A.

Ao passar por uma reestruturação administrativa em 2006, o Rio Branco voltou a ter credibilidade. A venda do seu estádio ao governo, em 2008, levantou verba para pagar suas dívidas e para a construção de um centro de treinamento. Dentro das quatro linhas, essa reestruturação rendeu frutos. O time chegou a quatro finais em três anos: Copa Espírito Santo em 2008 e 2009 e Capixabão em 2009 e 2010. Na última, o gigante capixaba conseguiu sua redenção conquistando o título depois de 24 anos.

O clube foi rebaixado com uma rodada de adiantamento no ano do centenário, após empreender uma campanha pífia no Campeonato Capixaba de 2013. Durante o primeiro semestre, o clube demitiu três técnicos, não definiu um elenco fixo e sofreu vários empates e derrotas inesperadas.

Em 2015, o Rio Branco conquista o 37º título capixaba depois de herdar a vaga na Série A desse ano devido desistência do Colatina. No primeiro jogo derrota a Desportiva Ferroviária por 1 a 0 e com um empate de 1 a 1 no segundo jogo, garante o título.

Na Copa Espírito Santo de 2016, o Rio Branco chega a sua quinta final na história dessa competição. No jogo de ida da final, contra o até então atual campeão da competição, houve empate em 1 a 1 no Estádio Engenheiro Araripe. Já no jogo da volta o Brancão derrota o Espírito Santo por 2 a 0 no Estádio Kleber Andrade e conquista o título pela primeira vez em sua história e vaga inédita na Copa Verde, depois de empreender uma boa campanha na competição, com 24 gols marcados, 6 gols sofridos, 7 vitórias, 4 empates e apenas uma derrota.

Rio Branco estreia na Copa Verde de 2017 com vitória de 2 a 0 no jogo de ida contra o Tocantins de Miracema no Estádio Castanheirão em Miracema do Tocantins. No jogo de volta o Rio Branco goleia por 5 a 2 no Estádio Kleber Andrade e classifica-se às quartas de final. Com empate em 2 a 2 em casa contra o Luverdense, o Rio Branco é eliminado da competição por ter perdido a partida de ida em Mato Grosso.

No Campeonato Capixaba de 2017, o Brancão sofre seu segundo rebaixamento na década. No ano seguinte, conseguiu o retorno à Série A ao conquistar o título da Série B em cima do Estrela do Norte.

Na Copa do Brasil de 2021, o Rio Branco vence pela primeira vez em sua sexta participação nesta competição e classifica-se à segunda fase. O Capa Preta derrotou de virada por 2 a 1 o Sampaio Corrêa no Estádio Kleber de Andrade. Na segunda fase perde para o Vitória da Bahia por 2 a 0 no Estádio Barradão em Salvador sendo eliminado da competição.

Em 2024, o Rio Branco Atlético Clube torna-se o campeão do Campeonato Capixaba de Futebol de 2024 ao vencer o xára Rio Branco Futebol Clube de Venda Nova do Imigrante, após acirrada disputa de penalidades e levanta a sua 38ª conquista estadual.

Nossa versão foi montada com arte própria sob lentes de 45 mm especialmente para a Copa União da Liga Pirata. Como vamos confeccionar ao menos 16 times para o torneio, alguns terão detalhes alternativos para se diferenciar dos outros.

Comentários